A Intel estima que mais de 55 milhões de pessoas possam usar o aparelho nos Estados Unidos. Foss diz que o leitor vai dar a muitos deles a liberdade de ler livros, revistas e jornais que seriam inacessíveis de outra maneira. Os usuários simplesmente seguram o dispositivo um pouco acima da página que querem ler, ele tira uma foto e em segundos converte o conteúdo em texto, que pode ser demonstrado em uma fonte grande ou lido em voz alta.
“Estamos empolgados com isso e achamos que ele pode realmente fazer a diferença para milhões de pessoas”, disse o executivo da National Center for Learning Disabilities, James Wendorf, durante uma coletiva realizada na última segunda-feira (9/11), nos Estados Unidos.
Do tamanho de uma folha de papel, o Intel Reader combina uma câmera de 5 megapixels com um sistema de conversão de texto em fala. Ele conta com 2 Gigabytes para armazenamento, ou cerca de 600 páginas escaneadas.
O dispositivo também suporta arquivos MP3, WAV, além de formatos de texto, e pode tocar arquivos de som em diversas velocidades. A bateria tem duração de até quatro horas.
A Intel também fabricará um suporte para o leitor que poderá segurar e carregar o dispositivo enquanto ele estiver sendo usado para leitura de um grande número de páginas.
O aparelho representa uma alternativa mais barata em relação a outros dispositivos que ajudam na leitura, que custam cerca de 3 mil dólares cada, ou leitores de Braille, que custam entre 7 mil dólares e 10 mil dólares.
O Intel Reader estará disponível nos Estados Unidos a partir desta terça-feira (10/11). A companhia lançará o produto no Reino Unido nos próximos dias e planeja distribuí-lo em outros países no futuro, segundo Foss.
A subsidiária brasileira da Intel ainda não tem previsão de lançamento do leitor eletrônico no País.