O Windows 7 não está nas prioridades das empresas para o futuro próximo. Apesar de o Windows Vista não ter vingado no mercado corporativo, 84% das corporações não pretendem migrar de sistema operacional em seus desktops no ano que vem. O Windows 7 tem lançamento previsto para uma data entre o final do ano e o início de 2010. O estudo, realizado pela Dimensional Research, mostra que o principal motivo das companhias dizerem não ao Windows 7 é o trauma causado pelas deficiências que existem no Windows Vista. Compatibilidade do software, custo de implementação, e o atual ambiente econômico também foram citados como principais preocupações com a migração para o Windows 7.
Outra dado interessante mostra que a grande maioria – ou 83% das empresas – disseram que estão avaliando pular uma versão do Windows. Ou seja, migrariam da atual base de desktops com o Windows XP diretamente para o Windows 7. O estudo mostra que os departamentos de TI de todos os tamanhos têm ressalvas na migração para o Windows 7. Das mais de 1,1 mil empresas pesquisadas, 50% estão considerando migrar do Windows para outros sistemas operacionais, como Mac OS e Linux. Em julho do ano passado, essa relação era de 40%. A união do sucesso de um sistema operacional consolidado, caso do XP, com o insucesso de um software que teve muitos problemas para se adaptar ao mercado corporativo (falamos do Vista) tranforma-se num dado interessante. Em pleno 2010, as empresas preferem permanecer com um sistema operacional obsoleto, do ano de 2001, a migrar para o Windows 7. A lém disso, 60% das corporações disseram não possuir uma ferramenta apropriada para migração automática dos sistemas operacionais. Finalizam as conclusões, a redução nas receitas de TI motivadas pela crise, que seriam inibidores de uma atualização massiva da base de software.